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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O ato de filosofar

Por Levi Costa

Filosofar é preciso

Filosofar é uma forma de sair da mesmice da vida e ir além do óbvio. Quando filosofamos acerca da vida, estamos ultrapassando os limites de uma mente limitada que pensa dentro de um sistema de coisas previamente estabelecido. Assim, o ato de filosofar é o meio pelo qual podemos explorar além do comum e costumeiro. Quem vive dentro de um padrão de vida pré-definido e pré-estabelecido, não passa de um comum entre os demais, e, lamentavelmente, isso corresponde à maioria de nós.

Portanto, digo: "PensaMente", ou seja, use a mente para pensar, pois de todas as criaturas, somente nós, o homem, o ser humano, tem o dom e a capacidade para pensar. Nós não somos como os seres irracionais que vivem por meio do instinto, algo programado para ser e para fazer o mesmo em todo o tempo e o tempo todo. Aquele que não faz valer o ser racional que é, termina por se igualar àqueles que não tem outra opção a não ser e a fazer o mesmo de sempre por toda a vida.

Agora, eu pergunto, que graça tem em viver sem ser, sem fazer, sem preferir, sem escolher? Isso não é viver, é ver e não ser. Assim, digo o que sinto e faço o que sei, pois sei que posso tanto dizer quanto fazer dentro da liberdade a mim conferida, claro que essa liberdade traz consigo a responsabilidade por tudo aquilo que eu digo e faço. Então, digo o que sinto e faço o que sei, se assim, dizendo e fazendo, eu não venha prejudicar os outros ou a mim mesmo. Portanto, filosofar é preciso!

Filosofar, um modo de vida 

Filosofar termina sendo um modo de vida, pois a próprio fato de viver já é, por si só, um ato filosófico. Por exemplo, as famosas perguntas: Quem sou, de onde vim, para onde vou? Não é, por ventura, um modo de filosofar??? Por fim, posso dizer: EU sou um grande ponto de interrogação em busca de um ponto de exclamação. A isso denominamos VIDA! E o que é viver? Viver é aprender e apreender, é crescer rumo ao topo e nunca alcançá-lo, pois vivemos e aprendemos como ato constante e contínuo. E como já se diz: "é vivendo e aprendendo". Eu porém vos digo: é morrendo e aprendendo! Posto que, até mesmo na hora da morte podemos aprender alguma coisa.

Assim, somos eternos aprendizes nessa jornada chamada vida. Como disse o grande apóstolo: "Aquele que julga saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber". Ou como disse o grande filósofo, Sócrates (400 anos antes de Paulo): "De uma coisa sei, é que de nada sei". Assim, existem três tipos de pessoas em relação ao saber, ou seja: aquele que não sabe e não sabe que não sabe; aquele que não sabe e sabe que não sabe; e aquele que sabe e sabe que sabe. É isso!

O site conceitos.com no texto intitulado: "Filósofo", diz: "o homem comum reflete sobre o mundo de maneira simples e direta, pois não precisa de uma análise detalhada para viver com normalidade. O cientista investiga um problema da realidade e traz a solução certa. Já o filósofo adota outra postura, analisa algum aspecto da realidade a partir da razão e procura aprofundar-se rigorosamente nas ideias... Por este motivo, o filósofo é considerado um intelectual, ou seja, é capaz de ir mais além de uma determinada situação e apresenta uma reflexão ainda mais profunda... Existem alguns filósofos que consideram a filosofia uma atividade em decadência, pois ela não dá uma resposta aos problemas atuais. Num sentido contrário, outros defendem a tese de que é impossível não filosofar".

Eu vejo a filosofia como uma forma de pensar a vida sem tirar os pés do chão, ou seja, sem fantasia, sem devaneio e sem utopia, mas com a realidade que se constitui do dia-a-dia que vivemos, de modo concreto, real e objetivo. Filosofar é preciso, então faça do ato de filosofá um estilo de vida. 

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