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terça-feira, 27 de setembro de 2016

O FILÓSOFO E DEUS - VI

6º - Einstein (O último desta série). 

A Teoria da Relatividade de Albert Einstein constitui indiretamente a primeira critica radical da física moderna (newtoniana) e do paradigma mecanicista, superando idéias clássicas como as de espaço e tempo absolutos, independentes dos fenômenos, ou da distinção entre matéria e energia. 

Nascido em 1879, na cidade alemã de Ulm e morto no ano de 1955 em Princeton Estados Unidos. Esse judeu cidadão do mundo tornou-se a maior celebridade científica de todos os tempos. Sua oposição a toda forma de rigidez mental manifestou-se já na infância. A despeito de ter sido agraciado com o prêmio Nobel de 1922, sua rebeldia, integridade intelectual e o fato de ser judeu obrigaram-no a abandonar a Alemanha durante a ascensão do nazismo. 

Mesmo sem possuir uma sólida formação filosófica, Einstein refletiu com certa profundidade sobre numerosos temas. O impulso mais poderoso que o levou a trabalhar em física teórica, em busca dos fundamentos do universo era, segundo suas palavras, “um sentimento cósmico religioso”. “Tenho a impressão”, escreveu, “de que os hereges de todos os tempos da história da humanidade se nutriam com essa forma superior de religião. Contudo, seus contemporâneos muitas vezes os tinham por suspeitos de ateísmo, e, às vezes também, de santidade”. E prosseguiu: “como poderá se comunicar de homem a homem esta religiosidade, uma vez que ela não permite chegar a nenhum conceito determinado de Deus, a nenhuma teologia? Para mim, o papel mais importante da arte e da ciência consiste em despertar e manter despertado o sentimento desta religiosidade naquele que está aberto a ela.

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